Sra. Pandista:
Logótipo:quinta-feira, 26 de junho de 2014
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Solução para o Tlim Tlim da transmissão
Por vezes os Panda 4x4 começam a sofrer o peso da idade e uma das coisas que se começa a notar é um tlim tlim vindo de baixo do Panda. Esse ruído deve-se ao desgaste que a transmissão sofreu.
A solução aqui apresentada não é uma reparação, mas uma forma de silenciar esses ruídos, de forma barata, injectando massa lubrificante ou valvolina espessa (90 ou superior). O objectivo é preencher os espaços vazios dentro do veio para evitar o efeito de "câmara de som" que existe com ele vazio e provoca a ressonância metálica das folgas da transmissão.
Material:
2 Copos de Lubrificação pequenos (para aperto com chave 11, por exemplo).
Execução:
Retirar o veio de transmissão entre a saída da caixa e o primeiro apoio.
Perfurar o veio de transmissão com dois furos rigorosamente em quadrantes opostos na secção adequada dos copos de lubrificação utilizados. Consultar esta mensagem para saber como furar e roscar o veio por forma a colocar os copos de lubrificação.
Apertar os grassés (atenção, estes devem ser iguais e apertados da mesma forma).
Injectar, através de uma bomba de lubrificação, bastante massa lubrificante ou valvolina espessa (90 ou superior).
Remontar o veio no panda.
Funcionamento:
Com a rotação do veio, a força centrífuga vai espalhar de igual modo a massa lubrificante ou valvolina pelo interior do veio, automaticamente equilibrando-o e evitando vibrações, principalmente em velocidade.
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Aplicação de Copo de Lubrificação nas ponteiras da direcção
Esta solução permite prolongar a vida útil das ponteiras da direcção, é uma solução simples e barata que pode ser reaproveitada quando se der o "fim de vida" das ponteiras.
Material:
2 copos de lubrificação (um para cada ponteira).
Broca de acordo com o diâmetro dos copos de lubrificação (ver explicação abaixo).
Macho de abrir roscas.
Como criar uma rosca:
Acima vemos uma rosca e os parâmetros básicos da mesma. No sistema métrico, as roscas costumam ser denominadas essencialmente pelo diâmetro principal do parafuso (Major dia. na figura). Também é comum vermos referências ao passo da rosca (pitch, na figura), ou seja, a distância entre dois fios de rosca consecutivos, até porque existem casos em que um fabricante pode optar por usar uma rosca de passo maior ou menor que o standard. Por exemplo, em aplicações mais exigentes em termos de precisão ou sujeitas a maior trepidação, opta-se frequentemente por roscas de passo mais fino para ter melhor ajuste e ser mais difícil que a fixação alivie o esforço pela vibração.
Esta medida (diâmetro principal) serve de referência, mas é preciso saber que diâmetro serve de base para o corte da rosca, pois esta é a medida máxima de abertura, e o corte deve ser feito abaixo disto. Para esse efeito, consulta-se uma tabela onde seja indicada a medida de furo de origem, como a que vemos abaixo:
Na coluna da extremidade direita pode-se encontrar o diâmetro do furo que serve de base para o corte da rosca. Por exemplo, se quisermos cortar uma rosca M8, o furo inicial deve ter 6,8 mm (atenção: os passos de rosca aqui não servem de exemplo, pois alguns não são os mais comuns - o M8 costuma ter de passo 1 mm).
Um M8 é uma medida muito comum, mas não se esqueçam que isto é a medida da rosca... a cabeça de um parafuso M8 costuma ser 13 ou 14 mm.
Feito o furo, vamos passar à fase do corte da rosca. Para isto é preciso um jogo de machos da medida a usar e um desandador, que é a peça onde se montam os machos de corte. Os conjuntos que muitas vezes encontramos no mercado são algo semelhante a este:
Aqui vemos um conjunto de machos e coroas de corte para fazer roscas macho e fêmea. Os desandadores são os suportes com pegas para que o utilizador possa manipular os cortantes.
Num conjunto desse tipo, devem existir três machos diferentes:
Como se pode verificar, cada um destes machos tem um perfil diferente. A ordem de uso é a que está indicada. O primeiro macho faz um corte ligeiro, o seu papel primário é centrar correctamente no furo. O segundo guia-se pelo corte inicial e aprofunda mais o corte, enquanto o terceiro faz o corte final da rosca à medida prevista no standard.
A maneira correcta de manusear estas ferramentas é só com as pontas dos dedos (como podem ver ilustrado na figura abaixo), fazendo movimentos ligeiros, cortando apenas uma ou duas voltas de cada vez, e recuando ligeiramente entre cada avanço. Esta é uma operação delicada, por isso qualquer movimento brusco é prejudicial ao processo. Além disso, quando se corta um material muito duro, um movimento repentino pode fazer partir o macho, já que estes são feitos de um material tratado a uma dureza muito acima da média, e isso torna-os muito frágeis.
Como se mostra na figura abaixo, devemos assegurar-nos de que o macho está alinhado perpendicularmente à superfície durante o corte. O uso de lubrificante também é indispensável a esta operação. Há óleos específicos para operações de corte, mas na falta deste, um óleo típico é sempre preferível a não usar nada, porque a superfície aquece e pode ser danificada.
Durante o corte, não esquecer que deve sempre ir-se avançando e recuando, é uma operação que exige prudência e paciência acima de tudo. Se se começar a notar a presença de muitas aparas, deve-se retirar o macho e limpar tudo. Dependendo do perfil do macho e da medida a cortar, a operação pode exigir que sejam feitas algumas limpezas ao longo do processo.
Um vídeo a explicar tudo o que foi dito acima:
A alteração da Ponteira da Direcção:
1 - Material:
2 - Furar a ponteira:
3 - Criar a rosca:
4 - O copo de lubrificação no sitio:
5 - Lubrificação:
6 - Resultado final:
Nota final:
Esta solução serve para qualquer tipo de ponteiras.
"Lettering" 4X4 SISLEY
Actualmente cada vez mais Pandistas encontram dificuldade em encontrar o "lettering"/dizeres; 4X4 SISLEY.
Assim sendo disponibilizo aqui 3 tipos de ficheiros para que possam ir a uma gráfica, mandar imprimir e cortar.
Download:
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Módulo de Ignição Electrónica (Platinado Electrónico)
Funcionamento:
Esta dica é útil para os Pandistas que possuem Pandas ou Marbellas com motores a platinado.
Nos Motores a platinado a corrente eléctrica que passa pelo platinado é muito alta, causando um desgaste muito grande dos contactos, não alimentando a bobina que acaba por não gerar uma faísca necessária para boa combustão do motor. Este desgaste altera o ponto de ignição, o que aumenta o consumo de combustível e diminui rendimento do motor.
Com este módulo electrónico isso não acontece, pois este fica responsável pelo controlo de toda corrente eléctrica que irá alimentar a bobina, deixando platinado apenas como sensor de ponto de ignição. Assim o platinado não terá nenhum desgaste, alimentando sempre 100% da potência da bobina, o que proporciona maior rendimento do motor e economia de combustível.
Vantagens:
Arranque a frio instantâneo.
Durabilidade do platinado.
Economia de combustível.
Não sai fora de ponto.
Aceleração muito mais rápida.
Alimenta sempre 100% da bobina.
Motor mais estável a baixas rotações.
Montagem:
Material necessário:
1 Transístor IRGB14C40L
1 Transístor BD140
1 Díodo 1N4007
1 Resistência de 1KΩ 1/4W
2 Resistências de 220Ω 1/4W
1 Placa de circuito impresso de linha completa, perfurada
1 Dissipador e respectivos acessórios de isolamento/fixação
Pasta térmica
Fios
Esquema:
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Montagem:
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Montagem do transístor no dissipador de calor:
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Advertências:
Retirar o condensador do platinado.
Após a instalação, afinar o ponto do motor.
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Carregador de Baterias "low cost"
Descrição:
Por Vezes deixamos o nosso Panda na garagem durante algum tempo e quando se vai a arrancar o motor... nada!!! A bateria descarregou, que chatice.
Nada mais útil que ter um carregador de baterias por perto. Para isso deixo aqui um carregador de fácil construção e barato.
Montagem:
Material necessário:
1 Lampada incandescente
1 Diodo 1N4007
1 Casquilho
1 Garra "jacaré" vermelha
1 Garra "jacaré" preta
Fio de 2,5mm, preto
Fio de 2,5mm, vermelho
Esquema:
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Montagem:
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Este carregador é mais eficiente com baterias de 12V e amperagem entre 30 e 70 amperes.
Exemplos de uso para uma carga de 24 horas:
Moto: Bateria de 6V, usar lâmpada de 60W.
Carro: Bateria de 12V, usar lâmpada de 100W
Restantes: Bateria de 12/24V, usar lâmpada de 200W
Observações:
O carregador não avisa quando a bateria estiver com a carga completa, porém não há problema, pois quando ela estiver totalmente carregada o carregador não consegue enviar carga para mesma.
Devem ter isto em consideração:
Carga para arranque: 24 HORAS
Carga total: 72 HORAS
A bateria não é carregada:
Bateria parada por muito tempo.
Bateria que foi bastante forçada e ficou com os favos danificados.
Bateria que cheira mal, por defeito do alternador (sobrecarga).
Para saber se o carregador está a funcionar:
A lâmpada deve acender com um tom bem mais fraco que o normal;
Se ela não acender, é porque o carregador não está a funcionar, a possível causa poderá ser uma ligação invertida do díodo.
Segurança:
Conecte os "jacarés" nos terminais da bateria e SÓ DEPOIS ligue o carregador na tomada.Segurança:
Não deverá existir nenhum tipo de ligação eléctrica da bateria aos órgãos eléctricos do Panda.
Nunca tocar na parte não isolada das garras "jacaré"
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Aplicação do Pandista do Norte para Android
Pré-visualização:
Só não está publicado no Google Play porque os caramelos querem 25$!!!
Usufruam!
Download:
Podem fazer o download aqui
O fazer scan ao seguinte código QR
Só não está publicado no Google Play porque os caramelos querem 25$!!!
Usufruam!
sábado, 4 de janeiro de 2014
Protector de descarga da bateria
Funcionamento:
Quando partimos para uma aventura no nosso Panda, geralmente temos algumas coisas extras ligadas, tais como; carregadores de telemóveis, computador portátil, geleira, conversor 12V>230V, etc. Por isso é necessário este protector, ou arriscamos-nos a quando quisermos ligar o motor não ter carga na bateria.
Assim este protector funciona da seguinte forma; quando a bateria está com carga acima de 10,6V díodo zener conduz, fazendo com que o transístor BD679 accione a bobina do relé.
Assim este protector funciona da seguinte forma; quando a bateria está com carga acima de 10,6V díodo zener conduz, fazendo com que o transístor BD679 accione a bobina do relé.
No momento em que a tensão da bateria cair abaixo de 10V o díodo zener deixa de conduzir e a bobina do relé é desligada.
No esquema existe uma referência a uma resistência com valores entre 10 e 40 Ohms. Os valores são variáveis, devido o valor da resistência do relé que pode influenciar a voltagem de disparo. Como primeiro teste pode-se usar um resistência de 33 Ohms, tal como mostrado na "montagem"
No esquema existe uma referência a uma resistência com valores entre 10 e 40 Ohms. Os valores são variáveis, devido o valor da resistência do relé que pode influenciar a voltagem de disparo. Como primeiro teste pode-se usar um resistência de 33 Ohms, tal como mostrado na "montagem"
O relé colocado é um relé NA-NF (Normalmente Aberto - Normalmente Fechado), mas poderá ser colocado um NA.
Montagem do Monitor:
Material necessário:
1 Transístor BD679
1 Resistência de 4,7KΩ
1 Resistência de 33Ω (mas poderá ser de 10 a 40Ω)
1 Díodo 1N4007
1 Diogo Zener 8,2V
1 Condensador electrolítico de 100uf/25V
1 Relé de 12V/40A (NA-NF)
Esquema:
quarta-feira, 1 de janeiro de 2014
Monitor de carga da Bateria
Este monitor é útil para sabermos quando já abusamos da carga da bateria do nosso Panda, avisando-nos quando a mesma já estiver em níveis "perigosos". Para entenderem o "código" das cores leiam o seguinte:
Laranja - Tensão entre 10,5V e 11,6V
Verde - Tensão acima de 11,6V
Vermelho - Tensão abaixo de 10,5V
Material necessário:
1 Led bicolor verde/vermelho
2 Resistências de 470Ω
2 Resistências de 1KΩ (Kilo Ohm)
1 Transistor BC547
1 Diodo Zener 11V
1 Diodo Zener 8,2V
Para o "acabamento" usem a vossa imaginação
Esquema:
Montagem:
Laranja - Tensão entre 10,5V e 11,6V
Verde - Tensão acima de 11,6V
Vermelho - Tensão abaixo de 10,5V
Os valores de 11,6V podem ser alterados com a colocação de diodos zener de valores diferentes, por exemplo 12V.
Montagem do Monitor:
Material necessário:
1 Led bicolor verde/vermelho
2 Resistências de 470Ω
2 Resistências de 1KΩ (Kilo Ohm)
1 Transistor BC547
1 Diodo Zener 11V
1 Diodo Zener 8,2V
Para o "acabamento" usem a vossa imaginação
Esquema:
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Montagem:
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Caneta para Teste de Polaridade (12V)
A caneta de teste de polaridade serve para analisar a instalação eléctrica do Panda e identificar a polaridade dos fios, conectores e outros pontos importantes. Também tem grande utilidade na manutenção do sistemas de ignição e injecção electrónica.
- Ligada à bateria do panda, acende o led amarelo enquanto não estiver a realizar nenhuma medição ou quando o circuito que se está a medir não tiver nenhum tipo de tensão;
- Quando a mesma detectar tensão, através da medição de um ponto qualquer do circuito pela agulha, deverá acender o led vermelho, caso esse ponto possuir uma tensão positiva. E acende o led verde quando ocorrer o contrário, ou seja detecta naquele ponto, uma tensão negativa.
Montagem da Caneta:
Material necessário:
- 1 led verde
- 1 led vermelho
- 1 led amarelo
- 2 resistências de 1KΩ (Kilo Ohm)
- 1 Garra "jacaré" vermelha
- 1 Garra "jacaré" preta
- Cabo preto e vermelho
- Para a ponta podem usar o que encontrarem de melhor
- Para o "acabamento" podem usar uma das ideias que irei mostrar mais abaixo
Esquema:
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Antes de iniciar a montagem deverão ter em conta a polaridade dos leds:
Montagem:
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Acabamento:
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Não se esqueçam que a caneta de teste injecta tensão nos componentes testados. Isto pode causar efeitos indesejados tais como, ligar bobinas de ignição ou disparar o air bag.
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